Ernesto de Sousa – Ernesto de Sousa and Folk Art

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Ernesto de Sousa – Ernesto de Sousa and Folk Art

Pub. by Centro Internacional das Artes José de Guimarães & Documenta (Sistema Solar)
Texts: Ernesto de Sousa, Mariana Pinto dos Santos, Nuno Faria
2014
16 x 22 cm
320 pages
EAN: 9789898566621
Language: Portuguese-English

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Ernesto de Sousa was one of the most passionate and complex figures in Portuguese culture in the 2nd half of the 20th century.
This exhibition reactivates Ernesto de Sousa’s investigations into popular art and Portuguese sculpture and has as a backdrop the exhibition Barristas e Imaginário: four popular artists from the North, which the author conceived and presented at Galeria Divulgation, in Lisbon, in 1964, with works by Rosa Ramalho, Mystery, Franklin Vilas Boas and Quintino Vilas Boas Neto.

Catálogo publicado por ocasião da exposição «Ernesto de Sousa e a Arte Popular» [26 de Abril de 2014 – 6 de Julho de 2014, na Plataforma das Artes e da Criatividade / CIAJG, Guimarães], produzida pelo Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

O presente livro é publicado por ocasião de «Ernesto de Sousa e a Arte Popular», exposição que reactiva as investigações de Ernesto de Sousa em torno da arte popular e da escultura portuguesa e que tem como pano de fundo a exposição «Barristas e Imaginários: quatro artistas populares do Norte», que o autor concebeu e apresentou na Galeria Divulgação, em Lisboa, em 1964, com obras de Rosa Ramalho, Mistério, Franklin Vilas Boas e Quintino Vilas Boas Neto. […] Estamos, assim, perante uma exposição sobre outra exposição. Faz coabitar fotografias e textos de Ernesto de Sousa com objectos dos artistas por ele estudados, procurando reactivar as múltiplas e fecundas relações e estratos de sentido que o inquieto investigador (ou operador estético, designação que mais tarde reivindicaria) produzia, a partir de métodos analíticos invulgarmente excêntricos para o contexto de então, dominado, no campo da história da arte, por leituras conservadoras e disciplinares. A arte popular ou, como Ernesto de Sousa preferia designar, «de expressão ingénua», foi alvo de um considerável interesse desde os últimos anos da década de 50, com diversos contactos e investigações, quer no campo da etnologia, quer da arquitectura, passando pelo interesse em artistas populares «descobertos» de forma mais ou menos ocasional por artistas como António Quadros (que foi o primeiro a reconhecer a idiossincrasia do trabalho de Rosa Ramalho) ou por diversos arquitectos. Vindo do neo-realismo, no qual pontifica Dom Roberto, filme que realizou em 1962, Ernesto de Sousa chega à arte popular através de um profícuo desvio pela arte primitiva africana, à qual, de resto, aproximará alguns objectos de Franklin, por exemplo.[Nuno Faria]

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